Com o sucesso de ‘Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra’, o diretor Gore Verbinski se empolgou e decidiu rodar duas sequências diretas para a aventura. Com muito mais dinheiro e recursos, o diretor decidiu deixar a brincadeira de lado e se levar mais a sério com histórias mirabolantes e cenas de ação pitorescas. O resultado? Mediano. A franquia perdeu aquele senso de comédia, e sofreu com um roteiro muito adulto e complexo. |

‘Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas’ tem a mesma energia do primeiro filme, e consegue amarrar comédia e ação com louvor, em um roteiro despretensioso e divertido, focado no que é mais importante: seus personagens. A ação continua lá, em seqüência mirabolantes e animadas, bem menos grandiosas que as desnecessárias cenas incansáveis dos últimos dois filmes.
O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade, traição, juventude e legado. O capitão começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado (Penélope Cruz), a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude, e não sabe se a relação deles é amor, ou se ela apenas é uma cruel golpista que quer saber como chegar à fonte. No navio de Barba Negra, Sparrow se preocupa em quem deve ficar se olho: em seu antigo amor, ou em seu grande rival, o Barba Negra.

O elenco de apoio continua lá: Geoffrey Rush volta a viver um renovado Capitão Barbossa, enquanto Ian McShane vive o malévolo e charmoso Barba Negra. AtéKeith Richards retorna, como o pai de Sparrow, em uma agitada e divertida seqüência que abre a aventura.
O lançamento nos cinemas acontece também em 3D, mas a tecnologia não acrescenta nada, e é dispensável.
‘Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas’ parece ter realmente encontrado a fonte da juventude. O filme reinventa com louvor a franquia, e consegue se igualar ao primeiro: leve, divertido, despretensioso... como uma garrafa de rum.
*Obs: Após o término dos créditos, há uma engraçada cena extra.
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